A escravidão é o grande sustentáculo do processo de colonização do continente Americano, a partir do século XVI.e no século XV os portugueses compravam escravos na África para as colónias de Açores e madeira, ilhas no Oceano Atlântico onde já si produzia açúcar. Longe de se ter a uma forma homogénea de relação de trabalho, a escravidão foi marcada pelas mais diferentes caracterizações ao longo do período colonial. No caso da colonização lusitana, a utilização de escravos sempre foi vista como a mais viável alternativa para que os dispendiosos empreendimentos de exploração tivessem a devida funcionalidade.
A obtenção de escravos era feita a partir de firmação de acordos comerciais com algumas tribos, principalmente as que se localizavam na região do litoral Atlântico do continente. Na verdade, a escravidão já integrava as práticas sociais e econômicas dos africanos mesmo antes do processo colonial. Em geral, essa população escrava era resultado da realização de guerras ou da aplicação de penas contra aqueles que cometessem algum tipo de delito.
A partir da chegada dos portugueses à África, a prática antes desenvolvida no contexto social e político das populações africanas, veio a integrar uma atividade comercial sistemática integrada à economia mercantilista européia. Dessa maneira, a escravidão se transformou em uma atividade econômica de caráter essencial.
O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas.
Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.
As constantes guerras intertribais foram usadas pelos colonos no estabelecimento de alianças que favoreciam tanto os interesses dos colonos como dos próprios índios.
Os portugueses com estas alianças obtinham mão-de-obra, através da tradição da regra Tupi de cunhadaço, na aquisição de "índios de corda" e de um exercito aliado poderoso.
Podemos dizer que os escravos estavam em quaze tudo na Colônia:nas plantações,nos serviços domesticos,nas manufarturas de açúcar,na construções de casas e das estradas.nos açougues,no comércio ambulante,nas lojas na cidade de gado,nas oficinas dos sapateiros,dos ferreiros,dos carpinteiros...
Como diz o texto muitos Portugueses não queriam viver num continente distante.
Os portugueses dividiam os índios em dois grupos: os “índios mansos” e os “índios bravos”. Os índios “bravos” eram inimigos , faziam alianças com europeus inimigos, eram considerados estrangeiros, justificando as chamadas “guerras justas”. Os índios “mansos” eram os aliados dos portugueses, eram fundamentais para o fortalecimento dos portugueses, eram vassalos do Rei de Portugal e defensores das fronteiras do Brasil português.
No Brasil os ìndios tinham seu proprio modo de vida.Precisavam trabalhar pesado apenas para os Colonos enriquecerem.Visto de outro lado( o europeu), os ìndios so iriam trabalhar na colonização se fossem obrigados a isso.Então desse modo os ìndios se tornaram os primeiros escravos do Brasil.
A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra. Interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, o Parlamento Inglês aprovou a Lei Bill Aberdeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, dando o poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática.Somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida. Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.
Se a lei deu a liberdade jurídica aos escravos, a realidade foi cruel com muitos deles. Sem moradia, condições econômicas e assistência do Estado, muitos negros passaram por dificuldades após a liberdade. Muitos não conseguiam empregos e sofriam preconceito e discriminação racial. A grande maioria passou a viver em habitações de péssimas condições e a sobreviver de trabalhos informais e temporários.
''A fonte de escravos''
Alguns pesquisadores atuais acreditam que mais de 300 povos africanos vieram pra cá como escravos>No século XVI, os portugueses detinham o monopólio do tráfico de escravos.Naquele momento eram praticamente o único povo Europeu a coonseguir cativos na África.Eles obtinham as mercadorias humanas na faixa que ia da costa do senegal,passando por Guiné-Bissau, guiné até Serra Leoa.Essa parte da África ao norte da linha do Equador era a famosa Guiné.De lá é que vieram os povos mandinguas,Hauças,Peules e outros.
No sécul XVII, os escravos que chegaram no Brasil vieram principalmente do Congo e da Angola.e já no século XVIII.os escravos que vieram para o Brasil eram originários da Costa do Ouro,mais ou menos onde hoje estao Gana e Togo,Benin
e Nigéria.Especialmnete a Bahia que recebeu os escravos que vinham do Benin.
No século XIX. a tendêndencia era trazer os escravos para o Brasil diretamente ds colôsnias portuguesas em Angola e Moçambique.
Alguns ex-escravos do Brasil consegiram voltar para a África e se estabelecer em portos do litoral da Nigeria.
Ninguem escravizou porque se divertia submetendo as pessoas, mas poruqe naquela situação histórica os europeus não encontraram outra maneira de obter mão-de-obra.Alem das necessidades econômicas, existia a mentalidade da época.A escravidão não era escandalosa como é hoje.
Na verdade, a escravidão já integrava as práticas sociais e económicas dos africanos mesmo antes do processo colonial. Tanto nos engenhos quanto nas minas, os escravos executavam as tarefas mais duras, difíceis e perigosas.
As mulheres também foram escravizadas e executavam, principalmente, atividades domésticas. Os filhos de escravos também tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade.
Mais os negros também apresentavam resistência. Lutavam contra os seus dominadores, tinham ideais de liberdade, buscavam se organizar em busca da não escravização e tentavam se impor diante do homem branco. Mas os rigores da escravização do negro africano foi muito mais cruel do que do índio brasileiro. Somente o fato de serem arrancados de suas terras e das suas famílias já demonstrava o tamanho da crueldade a que se submeteriam. Além do mais, os olhares portugueses eram bem mais depreciativos sobre o africano do que do índio. Poder-se-ia até dizer que o índio era menos igual ao português em relação aos demais povos europeus enquanto que o negro africano era considerado realmente diferente.
A rotina de trabalho desses escravos era árdua e envolvia uma pesada rotina de trabalho que poderia alcançar um turno de dezoito horas diárias. As condições de vida eram precárias, sua alimentação extremamente limitada e não contava com nenhum tipo de assistência ou garantia. Além disso, aqueles que se rebelavam contra a rotina imposta eram mortos ou torturados.
Os escravos domésticos que viviam no interior das residências tinham melhores condições de vida e tinham a relativa confiança de seus proprietários. Geralmente os cargos domésticos eram ocupados por escravas incumbidas de cuidar da casa, das crianças e, inclusive, estar sexualmente disponível ao seu senhor. Nas cidades, ainda temos a figura dos escravos de ganho, que poderia reverter lucro ao seu dono ao cuidar de um comércio ou vender produtos.
''Os índios nao eram preguisosos''
Como diz o texto até hoje se houve dizer que 'os ìndios era preguiçosos' e que por isso os portugueses preferiam os escravos Africanos.Mais não é bem assim, por que os ìndios passavam dias sem dormir, caçando em florestas perigosas.E com disse no texto pessoas preguiçosas não iria executar esse tipo de tarefas.
Os ìndios nunca admitiram o cativeiro.Sempre foram bravos guerreiros e lutaram até o fim para não serem capturados, eles sempre planeava fugas quando eram capturado para servirem de escravos.
Os quilombos abrigavam diversas etnias africanas e a própria cultura colonial.Não eram todos os quilombos que se propunham a invadir fazendas e libertar escravos.Havia quilombas que simplesmente queriam sobreviver e a comerciar com as cidades coloniais portuguesas.
Os maiores e mais famosos quilombos foram os do Ambrósio e Buraco do tatu (Minas Gerais,séc XVIII) Urubu e Caluda (Bahia.começo só séc XIX), Bacaxá e Curuncango (rio de Janeiro séc XVIII),codó (Maranhão,séc XIX) e claro o inesquecivel Palmares,em Alagoas.
Um dos motivos dos escravos africanos superarem os índigenos foi que muitos índios morreram por que foram expulsos de suas terras e massacrados pelos homens brancos.por causa das doenças que os Europeus trouxeram da Europa.
Os bispos e os padres acreditavam que a escravidão na América era um meio de trazer os africanos para a "verdadeira religião".Muitos diziam que a escravidão era o preço do pecado.
Muitos escravos provavelmente não se viam como vítimas de uma injustiça.
em relação aos índios a Igreja católica não aceitava que fosse escravizados.eles fazia questão de se responsabilizar por eles e de catequizá-los.Impressionou o rei até que eles decretou uma lei proibindo que os colonos escravizassem os índigenas.
A maioria dos escravos trabalhou a vida inteira sem desobedecer.a escravidão foi uma história de de brutalidades.Um dos castigos comuns era o tronco, onde era amarrado nele de costas,totalmente nu.E com um chicote de cinco pontas de couro molhados batias neles.
A tortura dos escravos não era causadas pela maldade humana, mais pelo sistema económico que deformava os homens.como disse o texto até mesmo os padres tinham escravos.
--Tendo forte presença no desenvolvimento histórico da sociedade brasileira, a escravidão africana trouxe marcas profundas para a atualidade. Entre outros problemas destacamos a desvalorização atribuída às atividades abraçais, um imenso processo de exclusão sócio-económica e, principalmente, a questão do preconceito racial. Mesmo depositado no passado, podemos ver que as heranças de nosso passado escravista ecoam na constituição da sociedade brasileira.
Mayara Nunes Pereira
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