quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Uma entrevista com Professor David


Qual é a sua formação e de seus familiares?
Professor David Zacarias de Brito, especialização em docência superior e handebol; esposa Mirna C. B. de Brito, especialização em docência superior e pedagogia; seus filhos Guilherme B. Brito, especialização em handebol e treinamento desportivo, cursando faculdade de direito e Lucas B. Brito, musico; e todos possuem formação profissional em Educação Física.
Por que escolheu essa área profissional?
Por pura identidade com a área. Sempre vivenciei o esporte e dele obtive grandes oportunidades de crescimento, como pessoa e como profissional. Lidar com pessoas foi outro ponto decisivo e tornar-me professor foi por acreditar no ser humano.
Moram em Cabreúva há quanto tempo?
Estamos morando em Cabreúva desde julho de 1999 com residência fixa e a cidade atende nossos interesses, pois está localizada próxima a grandes centros, é de fácil acesso e nos possibilita a manutenção de nossa formação continuada e o exercício de nossa profissão. Penso que possamos assim contribuir com a construção e esportiva e social do município.
Qual o local de trabalho seu e de sua esposa?
Somos funcionários públicos, efetivos, tanto na esfera estadual como na municipal. Na rede estadual somos professores da EE Ana Mesquita Laurini, no bairro do Novo Bonfim, onde trabalhamos com crianças e jovens, em aulas de educação física regular e de treinamento esportivo e na esfera municipal de Cabreúva, desenvolvemos nosso trabalho com equipes de competição e iniciação esportiva na Secretaria Municipal de Esportes.
Como você vê o esporte em Cabreúva?
Vejo que Cabreúva está em crescimento e ascensão esportiva. Existe apoio administrativo municipal para o desenvolvimento de nosso trabalho e hoje o patamar atingido passa a exigir ações organizacionais que devem ser amparadas por plano diretor, planejamento pedagógico, planejamento estratégico,  operacionalizando e racionalizando essas ações.
O esporte está em desenvolvimento e poderá ter um futuro brilhante na construção de uma identidade esportiva para o município, na contribuição efetiva para a formação das crianças e jovens. Para pensarmos no nosso futuro, temos que pensar como queremos a sociedade do futuro e, para tanto, o trabalho deve ser voltado para todas as idades e orientado por uma equipe de profissionais.



Quais são seus demais projetos?
O principal projeto é o que já vem ocorrendo na SME, com a participação nas competições fomentando a pratica esportiva competitiva, o que reflete no esporte como fundamento do aspecto social. Os outros projetos são vinculados ao fortalecimento do grupo e cultura esportiva, o que demanda operacionalização. Para tanto, é necessário disponibilizar tempo para ações. Para ser mais claro, bater de porta em porta para achar quem acredite e que se condicione na função de parceiros. Na escola, possuo um projeto que está em processo de operacionalização, com o objetivo de vincular a competição a vida real e, ao mesmo tempo, desenvolver os valores de convivência humana.
Qual a sua perspectiva para a cidade?
Muito boa. A cidade está aumentando seu distrito industrial e com ele a oferta de trabalho, bem como, o crescimento da população e possibilidade do desenvolvimento social. Mas temos que prestar atenção em detalhes, pois, a tecnologia de informação, as inovações científicas constantes, que se lançam como um processo de competitividade de mercado com visão para o futuro. Conseqüentemente as diversas dimensões que formam uma sociedade também necessitam de uma dinâmica maior, principalmente na área da formação do cidadão para que possa ter sua cidadania garantida.
Esperar mudanças é ser passivo, e hoje a sociedade precisa entender o seu papel de co-autor das soluções práticas para a sociedade e para o município, o fazer é mais importante para a formação das crianças e jovens quando se possui o objetivo de construção social. É necessário ter uma escola para um mundo real, pois a sociedade é competitiva e precisamos ensinar as novas gerações a competir, fundamentadas nos princípios éticos e morais, com base em valores de convivência humana, e o saber trabalhar em equipe. Só ocorrerão essas mudanças, através de atividades práticas com investimentos públicos e privados, e esse é um ponto que dentro da nossa cultura é muito questionado, mas não deixa de ser um compromisso para as pessoas esclarecidas capazes de compreender esse fazer real, o que não significa ser um grande pensador, e sim, ter competência para a percepção de mundo. É bom lembrar que a melhor educação se faz pelo exemplo das pessoas que se relacionam com as crianças, não é pelo que se fala ou escreve.
E para finalizar, o que você pode dizer?
Sugestão para um processo de reflexão: Qual é realmente a realidade de nosso mundo, de meu contexto? O que realmente está ocorrendo em meu entorno? Como está meus valores de convivência em todos os aspectos e dimensões, o amor pela vida: a própria e a do outro? E na família, como está a participação? Está dando exemplo de responsabilidade, ética, moral, religiosidade? Como necessariamente devo agir? O que devo fazer? O que posso fazer?

Foto da conquista da terceira colocação nos Jogos Regionais de 2009, com a modalidade de Handebol.
A equipe adulta mesclado com o Juvenil
Nº 17 – Prof. David a seu lado nº 16 seu filho Lucas // contando da direita para a esquerda a terceira é a Prof. Mirna  e sentado,  nº 10 seu filho Guilherme.

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