A dança, como área de conhecimento da Educação Física, tem nela um aspecto lírico em seu orbe de expressividade. Ela, segundo pesquisadores, surgiu com a necessidade de manifestação do homem em relação aos fenômenos da natureza, com significado religioso de reverência, como também, acalmar a fúria dos deuses pertencentes a sua cultura de épocas históricas específicas. A dança como manifestação artística é construída pela necessidade de expressão do ser humano. Sendo o ritmo corporal, o fator fundamental para essa expressividade subjetiva que se estabelece através da imagem e consciência corpórea, entrelaçadas com as capacidades físicas, cognitivas, perceptivas, como também, habilidades e competências motoras. Nosso corpo possui um ritmo impar nas próprias funções fisiológicas, na percepção de mundo, influenciado pelas dimensões psicológicas (sentimentos e emoções).
Portanto a dança, como atividade intermitente em sua apresentação, consome elevadas quantidades de energia, provocando adaptações cardiorrespiratórias satisfatórias. Para sua performance, a pessoa necessita desenvolver diversas capacidades físicas, bem como, uma refinada coordenação neuromuscular. É puro movimento.
Para completar essa tríade, a musica, que é uma conexão fabulosa com o ser humano, em seu contexto impar, traz benefícios à saúde com efeitos terapêuticos, segundo estudos realizados através da musicoterapia. Para Platão, “a música é a expressão dos sentimentos, é o remédio da alma”. Tem uma relação direta com a dança e a expressividade do homem.
Nesse sentido, a dança além de produzir benefícios fisiológicos, e ser uma atividade física prazerosa, em todo seu conjunto, também é terapêutica. O que estamos esperando?
Uma boa semana a todos. Email
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